Daily News – Crescimento global segue trajetória de desaceleração adicional.
A despeito de uma recuperação das bolsas na Ásia, os
ativos na Europa e nos EUA estão amanhecendo a terça-feira em tom levemente
mais negativo.
Durante a noite, mais uma rodada de dados econômicos
negativos atingiu o mercado. Enquanto isso, no meio de uma temporada de
resultados corporativos ainda melhor do que o esperado nos EUA e na expectativa
de suporte por parte dos bancos centrais, os ativos de risco se mantém bem sustentados.
Sigo com visão externa mais cautelosa e negativa, a despeito deste aparente otimismo dos ativos de risco.
Ontem e hoje pela manhã, destaque para a forte queda
da Libra (GBP) com o retorno do risco de um “Hard Brexit” à pauta
do mercado:
Fonte: Bloomberg.
No Brasil, seguimos em um interregno sem notícias
relevantes, onde estamos a mercê do cenário internacional e de fluxos pontuais.
Chamaria a atenção para o bom desempenho da bolsa no final da tarde de ontem,
com sinais incipientes de uma demanda mais sustentável.
O câmbio, por sua vez, acabou apresentando alta, em
um misto de cenário externo e pressão de final de mês.
O Valor traz mais artigos sobre uma potencial Reforma
Tributária, mas ainda sem muito avanços concretos nesta frente:
Vamos aos novo sinais preocupantes de crescimento
global:
No Japão, forte queda da produção industrial,
-3,6% MoM e -4% YoY contra expectativas de -1,7% MoM e -2% YoY:
Fonte: Morgan Stanley.
Na Suécia, um PIB negativo no segundo
trimestre do ano, com -0,1% QoQ versus expectativas de 0,3% QoQ:
Fonte: Morgan Stanley.
Na França um PIB também menor do que o
esperado, com alta de apenas 0,2% QoQ:
Fonte: Bloomberg.
Na Europa mais um mês de queda do Business Confidencem
também abaixo do esperado e em patamares negativos pela primeira vez desde 2013:
Fonte: Bloomberg.
Finalmente, algum sinal de avanço nas negociações
entre China e EUA, mas ainda longe de uma solução concreta:
CHINA AND THE US ARE
EXPECTED TO REACH A PARTIAL AND TEMPORARY TRADE AGREEMENT IN THE LAST QUARTER
OF 2019, BUT MAJOR DIFFERENCES, SUCH AS ELIMINATING THE TARIFFS, STATE
SUBSIDIES, AND DISPUTES ON INTELLECTUAL PROPERTY PROTECTION WILL REMAIN: GLOBAL
TIMES
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