Brasil: Equipe econômica caminha na direção correta.


A equipe econômica do novo governo eleito no Brasil continua mostrando trabalho e caminhando na direção correta. Segundo a mídia, Joaquim Levy deverá assumir o BNDES. Ivan Monteiro deverá permanecer no comando da Petrobrás e Mansueto continuará na equipe econômica, como Secretário de Fazenda.

Além disso, segundo reportagem do Painel, da Folha de São Paulo, a equipe econômica está fazendo um “pente fino” nos projetos que estão em andamento no projeto, para não serem surpreendidos por aprovações que venham a prejudicar, ainda mais, as contas públicas nacionais.

Continuo vendo os sinais e a concretização de nomes e medidas que deveriam ser bastante positivos para a economia do Brasil a longo-prazo. Me parece inegável a disposição deste governo em caminhar na direção da austeridade fiscal e do desenvolvimento econômico, de forma liberal.

Ainda vejo riscos de execução deste projeto, especialmente derivados do Congresso Nacional. As últimas aprovações foram na direção oposta ao projeto do Governo, no apagar das luzes deste ano. É verdade que a composição do Congresso em 2019 será diferente, mas os obstáculos e dificuldades serão as mesmas.

Também vejo o cenário externo (comentado em posts anteriores) como enorme risco ao ambiente local.

Reservarei um espaço, em breve, para falar um pouco do cenário para inflação. No curto-prazo, um ambiente ainda bastante tranquilo, o que deverá dar tempo e tranquilidade para o BCB manter as taxas de juros estáveis, o que em parte já me parece precificado na curva curta de juros.
No cenário internacional, a mídia traz novos ruídos em torno do Brexit na Inglaterra, o que está colocando alguma pressão no GBP neste momento.
No México, além do problema ocorrido no Aeroporto (https://mercadosglobais.blogspot.com/2018/10/uma-palavra-sobre-o-mexico.html), o Congresso colocou em pauta uma medida que visa restringir as taxas cobradas pelo setor bancário. Os ativos do país reagiram de maneira negativa ao evento.
A despeito de existirem inúmeras diferenças entre os casos do Brasil e do México, ambos estão classificados como países emergentes da América Latina. E normal que após um ano de dificuldades na classe emergente como um todo, este tipo e ruído em um país, eventualmente, gere saída de recursos da classe como um todo, dificultando o bom desempenho dos ativos.

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