Ativos mostram recuperação incipiente. Ainda inspiram cautela.


Os ativos de risco estão apresentando recuperação está manhã, após a forte pressão sofrida ontem (comentada aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2018/11/virando-pagina-cenario-externo-continua.html).

Segundo alguns meios de comunicação, um possível estreitamento das relações entre os EUA e a China seria o motivo para está recuperação dos ativos de risco, liderados pela alta das bolsas, a despeito de relativa estabilidade no mercado de moedas e commodities.

Na Alemanha, o CPI (inflação) ficou dentro das expectativas do mercado, com alta de 0,1% MoM e 2,4% YoY em termos harmonizados (índice mais olhado no país). A agenda nos EUA será relativamente esvaziada, com destaque apenas para o discurso de alguns membros do Fed. No Brasil, destaque para as vendas no varejo.

Em relação ao Brasil, não há nenhuma novidade relevante no cenário, mas a mídia continua reportando o andamento da formação do governo de Jair Bolsonaro e as sinalizações que vêm sendo feitas. Alguns destaques interessantes:


- Sobre as opções de Paulo Guedes para o orçamento: https://www.valor.com.br/brasil/5981505/guedes-tem-tres-opcoes-para-mudar-orcamento.

- Como era amplamente esperado, a possível reforma da previdência ficará para 2019: https://www.valor.com.br/politica/5981479/bolsonaro-diz-que-previdencia-deve-ficar-para-2019.

De maneira geral, continuo vendo o cenário internacional com cautela. Vejo o movimento de recuperação de hoje como uma descompressão natural após a forte queda de ontem, mas ainda não vejo de maneira clara uma mudança de tendência.

No Brasil, continuo otimista com o caminho que a economia tomará, mas receoso em relação a posição técnica do mercado e dos efeitos do cenário externo sobre os preços locais.

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