O novo Banco Central.


Segundo a mídia local, ainda não oficialmente anunciado, Ilan deixará a presidência do BCB, dando lugar a Roberto Campos Neto, executivo do Santander.
Eu não conheço Roberto a ponto de ter qualquer opinião sobre sua visão de política monetária. De qualquer maneira, podemos fazer algumas inferências: É um nome de mercado, liberal, respeitado por seus pares.
É bem verdade que alguns comentários recentes de “trading” da mesa do Santander indicam uma visão mais hawkish de curto-prazo para política monetária, mas nada muito fora do padrão.
Reforço meus comentários de ontem abaixo, mas adicionaria a possibilidade de alocação em NTN-B longa para complementar o portfólio de Brasil.
Minha leitura continua sendo de que o novo governo segue uma agenda positiva e liberal, de execução que apresenta riscos, mas que merece o benefício da dúvida. Como escrevi ontem:
Na ponta mais otimista, para balancear portfolio, posições compradas em Ibovespa. Um hedge barato em Brasil, a despeito do curto-prazo contrário a posição, seriam compra de inflação implícita na parte intermediária da curva e posição tomada em juros nominais na parte curta da curva. São posições “contrarians” para o momento de inflação no Brasil, mas que vejo com risco/retorno extremamente atrativos.
Em suma, o cenário segue desafiador e negativo. Minhas recomendações nesta frente continuavam a ser via compra de Ouro (calls), compra de JPY (calls), venda de AUD (put-spreads), venda de JNK e HYG (puts) e “vender eventuais rallies” do S&P.

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