Inglaterra em Foco. Sem mudanças na China e nos EUA (Fed).
Amanhecemos neste
feriado no Brasil com uma forte queda da GBP
(Libra Esterlina), a moeda da Inglaterra. O Ministro inglês responsável pelas
negociações envolvendo o Brexit
apresentou sua renuncia está manhã, em uma das maiores derrotas nesta frente
enfrentada por Theresa May, a Primeira Ministra. O Ministro apresentou discordância
em relação a pontos relevantes do acordo que está sendo discutido dentro do
Gabinete inglês.
As negociações internas
na Inglaterra continuam, enquanto o tempo corre contra eles. Houveram avanços
importantes nas negociações entre a União Europeia e os ingleses, mas pontos
nefrálgicos ainda precisam ser endereçados.
Minha opinião,
com pouca convicção, é que um acordo, no apagar das luzes, será concretizado
(mesmo que no meio do caminho tenhamos um “não acordo”), mas o caminho até lá
será longo é tortuoso. Não tenho certeza, neste momento, de como este acordo
será estruturado, e quais seus reais impactos para a economia da Inglaterra e
suas adjacências, em especial, na Europa.
Segundo a
Bloomberg, a China estaria disposta
a apresentar novas concessões para os EUA nas reuniões do G20. Contudo, grande
parte dessas concessões serem apenas uma “repaginação” do que já foi
apresentado no passado recente.
Em discurso na
noite de ontem, Powell – presidente do Fed nos EUA – apresentou um tom otimista
com a economia dos EUA, mostrando disposição em manter seu processo de normalização
monetária, a despeito de observar alguns “ventos contrários” em 2019. Powell
sinalizou que todas as reuniões de 2019 do Fed “estão vivas” para possíveis altas
de juros e o mercado deverá se acostumar com isso.
No geral, achei um
discurso “hawkish”, duro, já que mostra um Fed inabalável com a recente
volatilidade nos preços dos ativos de risco. Assim, não preciso repetir que,
desta frente, não parece haver alívio para os ativos de risco.
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