Bem vindo ao mundo com menor liquidez global...

...preparasse para mais volatilidade.

Vou fazer um comentário mais genérico e deixar alguns temas que tenho pensado e estão em voga para outro momento (como o mercado de "corporate bonds" nos EUA. Minha recomendação de venda de JNK e HYG para compor portfólio já demonstra meu viés...).

Os últimos dias, e talvez os últimos meses, começam a mostrar os efeitos da menor liquidez global. A maior volatilidade de quase todas as classes de ativos, na minha opinião, é o maior e mais claro reflexo disso. O VIX, estacionado em torno de 17%-22%, é o sinal mais evidente deste argumento.

Dito tudo isso, acredito que os portfólios precisam ser mais ativos e flexíveis em termos de classe de ativos, com administração ativa dos ativos, seus tamanhos e instrumentos.

Para aqueles que não tem tempo e tecnicalidade para isso, recomendo delegar os investimentos para quem faz isso de forma profissional. Os fundos multimercados ou multiestratégia são as recomendações mais óbvias. Um "asset allocation" acertado será importante, mas a escolha dos gestores em cada classe de ativo, neste ambiente, ganhará importância redobrada.

Será fundamental os fundamentos, preços e posição técnica na análise de cada classe, em especial no mercado internacional.

Passando rapidamente para o dia de hoje, vimos o mercado internacional abrir em forte queda, com movimento clássico de "risk-off", e acabar o dia em movimento forte e clássico de "risk-on".

Nos EUA, as vendas no varejo confirmaram o bom momento da economia americana. Háa sinais de avanço nas conversas entre os EUA e a China, o que animou os ativos mais dependentes da demanda da China (commodities metálicas, mercados emergentes, AUD e etc).

No Brasil, já comentei mais cedo sobre a nova composição do BCB e minha nova recomendação de alocação em NTN-B mais longa para compor o portfólio de Brasil. Olharia posições de venda de volatilidade com perda limitada no mercado de câmbio. Mantenho viés positivo para o Ibovespa, com hedge tomado na parte curta da curva de juros e comprada em implícita na parte intermediária da curva.



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