Risk-off global e nomeação para a Petrobrás.
Em um dia de
feriado no Brasil, a noite trouxe poucas novidades no tocante ao cenário
econômico. Os ativos financeiros, contudo, continuaram a operar sob forte pressão
negativa, lideradas pelas quedas das bolsas. Seguindo o movimento dos índices
de bolsas dos EUA ontem (comentado mais a fundo aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2018/11/eua-forte-pressao-no-setor-de-tecnologia.html)
vimos movimentos bastante negativos nas bolsas da Ásia.
Nesta manhã, as
bolsas da Europa continuam em queda e os índices futuros dos EUA apresentam
quedas relevantes, seguindo o movimento de ontem.
De fato, reforçando
a minha visão recente, parece que estamos diante de um movimento que não é
apenas uma correção pontual. A menor liquidez global, a posição técnica do
mercado, os preços e valuations de algumas classes de ativos, as perspectivas econômicas,
as perspectivas de lucros, margens e afins, após quase 10 anos sendo, de alguma
forma, ignorados, começam a ser levados em consideração novamente.
No Brasil, a
despeito da continuidade dos sinais positivos com a nomeação de um executivo
respeitado e experiente para o comando da Petrobrás estaremos invariavelmente
expostos aos fluxos e ao humor global.
Sobre a nomeação
da Petrobrás, vejo como mais um passo positivo e pragmático na agenda do
governo. Já se fala em vender partes da empresa, mesmo que não seja uma privatização
total. Me parece um caminho natural de criação de valor para a companhia e para
o país.
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