Sem grandes novidades.
O final de semana trouxe pouquíssimas novidades relevantes para o cenário. No Brasil, o foco deve permanecer nas articulações em torno da Reforma da Previdência. Hoje o mercado precifica baixa probabilidade de aprovação. A mídia continua dando ampla cobertura ao tema, com opiniões bastante divergentes em torno da capacidade, ou não, de aprovação do texto.
O mesmo vale para as eleições de 2018. Não pretendo comentar aqui todos os rumores e especulações que surgirem no cenário em relação às eleições do ano que vem. Acredito que ainda seja muito cedo para especular em torno do tema. Na minha visão, o mercado deveria reagir a este tipo de notícia apenas em casos de alteração extrema de cenário, como a incapacidade de algum candidato concorrer à presidência, ou o surgimento repentino de um novo e revolucionário nome na disputa.
Sigo dando mais importância ao cenário cíclico da economia e o potencial de reformas estruturantes, além do impacto do cenário externo nos mercados locais. Ainda vejo um cenário relativamente construtivo em todas essas frentes, com o lado positivo de uma posição técnica mais saudável e os preços mais atrativos. Comentei mais sobre isso aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2017/11/risk-on-externo-realizacao-local.html e aqui https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2017/11/cenario-construtivo-updated.html.
No cenário externo, o foco da semana ficará por conta do Core PCE e do avanço, ou não, da Reforma Tributária e Fiscal nos EUA. Nos links acima, comentei a respeito dos riscos e do cenário base em relação ao cenário economia norte americano. Continuo gostando de posições tomadas nas taxas de juros de alguns países do G10 e, taticamente, tenho administrado alguns hedges comprados em volatilidade em Rates, Equities e FX para proteger as posições locais em caso de mudança repentina do cenário externo.
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