"Reflation" prevalece no mundo. Brasil: Reforma da Previdência é fonte de ruído.
Os ativos de risco continuam
operando com um viés pro “Reflation”. Os dados econômicos e eventos recentes
deixam espaço para que estes movimentos prevaleçam, como comentei na tarde de
ontem (https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2017/11/mercados-globais-de-goldilocks-para-um.html).
O destaque da noite
ficou por conta do avanço do debate em torno da Reforma Tributária nos EUA, com
o Senado aprovando, por 52 votos a 48 o avanço das discussões na Casa. Há uma
chance de que o texto seja votado ainda nesta semana.
Na China, o PMI
Manufacturing oficial de outubro subiu de 51,6 para 51,8 pontos, surpreendendo
positivamente as expectativas de queda para 51,4 pontos. A despeito do recuo
nos sub-índices de preços, vimos elevação em quase todos os demais sub-índices
referentes ao crescimento. O número mostra um quadro de crescimento ainda
suadável e relativamente estável no país, debelando os receios de uma
desaceleração mais acentuada da economia chinesa no curto-prazo. Vale lembrar
que o mercado já espera alguma desaceleração moderada do país nos próximos
meses e ao longo de 2018.
A Coreia do Sul elevou
as taxas de juros em 25bps, mas manteve um discurso extremamente dovish, o que
acabou afetando negativamente a moeda do país, o KRW, que é um destaque de
depreciação esta manhã.
No Brasil, a mídia
continua focada no debate em torno da Reforma da Previdência. Ainda existe
bastante ruído em torno do tema e informações desencontradas. A despeito de
sinais mais positivo nas últimas semanas, o governo ainda não parece ter os
votos necessários para a aprovação. Uma votação semana que vem parece ser
otimista demais. Na semana seguinte seria mais realista, porém o tempo está
ficando curto. Vejam algumas matérias, na minha visão relativamente
construtivas, sobre o tema nos jornais de hoje:
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