"Reflation" liderado pelos EUA.

A semana teve inicio com um movimento leve de “Reflation”, liderado pelos ativos dos EUA, com alta do dólar, abertura de taxas de juros e alta das bolsas. As commodities apresentaram dinâmica divergente, sem tendência definida. Vale destacar a continuidade do movimento de diversificação entre algumas classes de ativos e países específicos.

O Chile foi um destes casos específicos. Após o primeiro turno das eleições mostrarem uma corrida eleitoral muito mais acirrada do que o esperado, o país observou uma forte depreciação de sua moeda e acentuada queda da bolsa. O movimento foi seguido por seus pares, mas em magnitude muito menor do que a apresentada pelo país.

O mercado offshore de BRL mostrou estabilidade da moeda do Brasil, em clara performance relativa melhor do que seus pares. O EWZ – ETF de bolsa do Brasil negociada em NY – apresentou mais um dia de alta. A recuperação dos ativos locais parece uma clara reação a melhora no fluxo de noticias que envolve a Reforma da Previdência.

O cenário econômico para o país segue inalterado e relativamente construtivo. O IBC-Br – espécie de PIB mensal coletado pelo BCB – apresentou alta de 0,4% MoM, dentro das expectativas do mercado. O CAGED apresentou criação superior a 75 mil postos de trabalho em outubro, acima das expectativas. A recuperação do crescimento segue em curso, mesmo que em velocidade ainda gradual.

Mantenho meu cenário central inalterado, com posições construtivas e bem distribuídas entre os principais ativos locais (BRL, Ibovespa e Juros), aliada a posições tomadas em juros nos EUA, vendido em AUD e com pequenos hedges na vol de FX, Rates e Equities nos EUA. Sigo administrando ativamente os tamanhos e instrumentos das posições.

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