China ainda mostra fragilidade.

Os ativos de risco estão abrindo a semana com leve viés negativo. Destaque para a depreciação da moeda da China (0,2%-0,25% neste momento) e para a queda das bolsas locais (entre 1% e 2%). A medida de aumento de compulsório sobre operações de câmbio anunciadas na sexta-feira, até o momento, foi capaz apenas de suavizar o movimento, sem sinais concretos de mudança de tendência dos problemas no país.

Na Alemanha,, o Factory Orders apresentou queda de 4% MoM, sinalizando para uma desaceleração do crescimento. A despeito de ser um dado bastante volátil e de difícil interpretação no mês-a-mês, a queda desta magnitude não deixa de transparecer alguma fraqueza, mesmo que de curto-prazo, do crescimento. Efeitos pontuais como a "guerra comercial" e a desaceleração da China e da Ásia podem estar começando a mostrar sinais mais claros de contágio econômico ao resto do mundo.

No Brasil, as convenções partidárias para as eleições presidenciais deste ano foram finalizadas no final de semana sem surpresas relevantes. Exceto pelo apoio do "Centrão" a Alckmin e pela neutralidade do PSB o âmbito federal, a campanha, até o momento, está em linha com o esperado e sem mudanças significativas há alguns meses.

Uma pesquisa Ibope em São Paulo divulgada na sexta-feira mostrou Alckmin a frente de Bolsonaro e dos demais candidatos em seu colégio eleitoral. Este cenário deveria ser esperado dado sua capilaridade e popularidade no maior centro populacional e eleitoral do país, mas não era isso que vina sendo mostrado em outras pesquisas. Assim, esta liderança deve ser vista como positiva pelos investidores, que veem no candidato do PSDB a maior esperança liberal, ao centro e reformista, em um pano de fundo de aumento de expectativas em sua candidatura.

Minha visão central continua inalterada. Para não soar repetitivo, pode ser vista aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/.

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