Update.
O final
de semana trouxe poucas novidades para o cenário econômico local e/ou global.
Os ativos de risco estão abrindo próximos a estabilidade, exceto por um leve
movimento de fechamento de taxas de juros nos EUA.
A agenda
da semana também será mais esvaziada, especialmente nos EUA, o que deverá
manter o foco nos próximos passos da administração de Trump no país.
Nesta
linha, o final de semana acabou focado em dois vetores. Primeiro, a briga jurídica
entre um juiz, que cancelou à medida que impedia a entrada de pessoas de 7
países islâmicos nos EUA, contra as ordens da nova administração. Até o
momento, o governo Trump não conseguiu reverter a decisão.
Segundo,
no cenário geopolítico, o Irã desafiou os EUA com medidas em retaliação aquelas
anunciadas semana passada contra os testes balísticos do país. Além disso,
novos testes foram executados ao longo do final de semana por parte do exército
do Irã.
Ambos os
vetores são de pouco relevância econômica no curto-prazo, mas dizem muito como
será a marca deste governo.
No
Brasil, a mídia continua ventilando rumores em torno do avanço da Operação
Lava-Jato sobre outros personagens políticos e sobre novos grupos e setores
empresariais.
No campo
econômico, surgiu um novo e agude debate sobre a meta de inflação para 2019,
onde há indícios de que o CMN poderá alterar o centro da meta de inflação para
4%. O debate hoje fica em torno de, com uma nova meta, qual seria o orçamento
total de queda de juros disponível ao Banco Central.
No
tocante as reformas econômicas, a nova composição de lideranças no Congresso
indica que Temer terá um caminho relativamente livre para a aprovação das
reformas. Contudo, podemos esperar um caminha longo e tortuoso nesta direção.
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