Brasil: Novos ruídos em torno da Reforma da Previdência.
Os
ativos de risco operam próximos a estabilidade, sem novidades relevantes
durante a noite. A agenda desta sexta-feira será esvaziada.
No
Brasil, destaque apenas para mais um artigo do Estado de São Paulo afirmando
que a Reforma da Previdência enfrente obstáculos mesmo dentro da base aliada.
Eu
reforço meus argumentos dos últimos dias. À medida que o tempo passa, o debate
em torno da Reforma se intensifica. É natural do processo democrático que haja
negociação em torno da proposta do Governo. O importante, neste momento, é
analisar se a essência do texto não será alterada. Ainda trabalho com um
cenário de que a uma Reforma da Previdência saudável será aprovada, a despeito
de ruídos pontuais.
Segundo
o artigo do jornal:
A base aliada do governo Michel Temer
começa a dar sinais de que não está totalmente coesa na reforma da Previdência.
Em apenas três encontros da comissão especial, deputados de partidos
governistas já mostraram que não estão tão dispostos a defender as regras
propostas pelo Executivo. Só no colegiado, pelo menos sete parlamentares
aliados pediram mudanças no texto ou fizeram declarações públicas contra a
reforma.
Reservadamente, as críticas são maiores. O principal argumento de deputados é que será difícil defender um projeto que pode atrapalhar seus planos de reeleição em 2018. “O Temer pode não querer disputar a reeleição no ano que vem, mas eu quero”, disse um deputado.
Os parlamentares também temem que o assunto vire pauta das manifestações agendadas para o fim de março. A leitura que os governistas fazem é que, ao apresentar o parecer no dia 16 de março, o relator Arthur Maia (PPS-BA) pode dar o combustível que faltava para os manifestantes criticarem a PEC no dia 26 de março, o que poderia mudar o comportamento dos deputados no plenário.
Nos corredores da Câmara, parlamentares fazem críticas a praticamente todos os pontos da reforma e dizem que hoje não há 308 votos necessários para aprovar a PEC em dois turnos. “Do jeito que está, não tem 100 votos”, resumiu um governista. Entre os pontos que afirmam que devem ser modificados estão a idade mínima de 65 anos, a regra de transição, o tempo de contribuição e equiparação entre mulheres e homens. Eles também reclamam da intenção do governo de aprovar a proposta no Congresso em seis meses.
Reservadamente, as críticas são maiores. O principal argumento de deputados é que será difícil defender um projeto que pode atrapalhar seus planos de reeleição em 2018. “O Temer pode não querer disputar a reeleição no ano que vem, mas eu quero”, disse um deputado.
Os parlamentares também temem que o assunto vire pauta das manifestações agendadas para o fim de março. A leitura que os governistas fazem é que, ao apresentar o parecer no dia 16 de março, o relator Arthur Maia (PPS-BA) pode dar o combustível que faltava para os manifestantes criticarem a PEC no dia 26 de março, o que poderia mudar o comportamento dos deputados no plenário.
Nos corredores da Câmara, parlamentares fazem críticas a praticamente todos os pontos da reforma e dizem que hoje não há 308 votos necessários para aprovar a PEC em dois turnos. “Do jeito que está, não tem 100 votos”, resumiu um governista. Entre os pontos que afirmam que devem ser modificados estão a idade mínima de 65 anos, a regra de transição, o tempo de contribuição e equiparação entre mulheres e homens. Eles também reclamam da intenção do governo de aprovar a proposta no Congresso em seis meses.
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