Brasil: Ruídos políticos.
Os
ativos de risco estão operando com um leve viés negativo esta manhã, mas sem
novidades relevantes para o cenário. A agenda econômica do dia será esvaziada.
As
atenções, neste momento, estão voltadas para o discurso de Trump no Congresso
na semana que vem, além de uma agenda mais carregada de indicadores econômicos
nos EUA. A agenda de dados da semana que vem podem retomar as expectativas de
uma possível alta de juros, mais cedo do que tarde, ou reforçar a queda nas
expectativas de uma alta de juros por parte do Fed já em março.
No
Brasil, o colunista Lauro Jardim, do O Globo, trouxe uma entrevista com um ex
aliado, e assessor de longa data de Michel Temer, já citado na Operação
Lava-Jato e afastado do Governo. Ele confirma que foi utilizado por outros
personagens supostamente envolvidos no escândalo como mula para carregar
recursos potencialmente ilícitos. A entrevista confirma o que teria sido
reportado pela delação premiada da Odebrecht.
No Congresso,
Temer precisa apaziguar os ânimos da base, após o vice-presidente da Câmara,
membro do PMDB de Minas Gerais, anunciar seu rompimento do Governo. Aparentemente,
o deputado não teria ficado satisfeito com a indicação do novo Ministro da
Justiça.
Por ora,
estes vetores me parecem apenas ruídos políticos pontuais, que não deveriam se
desenvolver ou ganhar proporções maiores. Contudo, com o avanço da essencial
Reforma da Previdência, precisamos estar atentos ao quadro político, já que a
aprovação das reformas são essenciais para a manutenção de um quadro
construtivo para o país.
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