China: Aperto monetário.
O
destaque da noite ficou por conta do anuncio de um aperto monetário na China. A medida está totalmente em
linha com a minha tese de que o policy
maker chinês está disposto a adotar uma postura mais dura (apertada) com
vistas a evitar bolhas em mercados específicos e administrar, de maneira mais
clássica, os obstáculos da economia. A despeito de ainda esperar uma relativa
estabilidade da economia no curto-prazo (1 a 3 meses) acredito que as recentes
medidas já estão contratando um menor crescimento no médio-prazo (3 a 6 meses).
Finalmente, a medida está totalmente em linha com o movimento de “reflation”
global.
Sobre as
medidas de hoje, o Citibank comentou o seguinte:
PBoC
raises Standing Lending Facility (SLF) rate – First day after the Chinese New
Year (CNY) holiday saw the PBoC raise the overnight SLF loan rate from 2.75% to
3.1%, the 7-day rate from 3.25% to 3.35%, and the one-month rate from 3.6% to
3.7%. Caixin reported that the PBoC even allowed SLF loans to be extended to
local financial institutions that failed to pass the macro prudential
assessment (MPA). However, the SLF rates applied to them were raised by 100
bps, respectively, on the overnight, 7 days and 1 month rate, to 4.1%, 4.35%
and 4.7%.
Moreover,
PBoC also increases the repo facilities rates – The 7 day, 14 day and 28 day
repo facilities were raised by 10 bps each to 2.35%, 2.5% and 2.65%
respectively. Today’s interest rate adjustments were well expected, as they
followed the Medium-term Lending Facility (MLF) rate adjustment before the
Chinese New Year (see: PBoC Raised the Rates for MLF, Showing Tightening Bias).
Ainda na China, o Caixing Manufacturing PMI recuou de 51,9 para 50,0
pontos, abaixo das expectativas do mercado (51,8). O número de hoje sinaliza
para uma desaceleração da economia, ao contrário dos demais indicadores de
crescimento recentes.
O destaque da agenda do dia ficará por conta dos dados de emprego nos EUA
de janeiro. A combinação desta divulgação será extremamente importante para
direção dos ativos de risco no curto-prazo podendo confirmar, ou refutar, minha
tese de que a economia do país esteja próxima ao pleno emprego, com o hiato do
produto praticamente fechado.
Os jornais de hoje trazem poucas novidades no Brasil.
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