China Reflating!
O
destaque da noite ficou por conta dos dados de inflação na China. O CPI passou de 2,1% YoY para 2,5% YoY, acima das
expectativas de 2,4% YoY. O PPI subiu de 5,5% YoY para 6,9% YoY, também acima
das expectativas. Os números de hoje reforçam a postura mais restritiva que vem
sendo adotada pelo PBoC nos últimos meses e vão de encontro ao cenário de “reflation”
no mundo desenvolvido.
Na Alemanha, o PIB do 4Q ficou abaixo do
esperado, com alta de 0,4% QoQ e 1,7% YoY. Ainda hoje, teremos a divulgação do
PIB fechado da Área do Euro.
A agenda
do dia será extremamente importante, com o PPI nos EUA e a aparição de Yellen –
presidente do Fed – no Congresso dos EUA.
No Brasil, um longo artigo no jornal O
Globo debate as possíveis alterações na Reforma da Previdência. Acredito que
este debate esteja dentro do cronograma, e faça parte do processo democrático.
O importante, contudo, é ter a certeza de que a Reforma será aprovada sem
alterações relevantes em sua essência. Se mudanças substanciais começarem a ser
feitas, devemos aumentar o nível de preocupação com o cronograma das reformas
econômicas.
De
acordo com o jornal O Globo: Começam
a ganhar força no Congresso Nacional três alterações na reforma da Previdência,
sugeridas pela própria base governista. Uma delas muda de forma substancial o
texto original, ao incluir na fase de transição todos os trabalhadores que já
estão no mercado, deixando somente para os novos a exigência de idade mínima de
65 anos, por exemplo. Outras duas pretendem dar tratamento diferenciado para
policiais civis que exerçam efetivamente atividade de risco e para mulheres com
filhos, assegurando a elas um benefício maior em relação aos homens. No
contra-ataque, técnicos da equipe econômica vão destacar os efeitos no conjunto
de medidas na economia. Um dos argumentos é que a reforma trará um reforço de
3,1 pontos percentuais no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em um período
de dez anos.
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