Brasil: Ruídos em torno da Reforma da Previdência.

Os ativos de risco estão abrindo o dia próximos a estabilidade, sem tendências definidas claras. A agenda trará como destaque o Core CPI e o Retail Sales nos EUA.

No Brasil, um artigo do Estado de São Paulo afirma que a Câmara já articula mudanças na Reforma da Previdência. Eu reforço meus argumentos dos últimos dias. À medida que o tempo passa, o debate em torno da Reforma se intensifica. É natural do processo democrático que haja negociações em torno da proposta do Governo. O importante, neste momento, é analisar se a essência do texto não será alterada. Ainda trabalho com um cenário de que a uma Reforma da Previdência saudável será aprovada, a despeito de ruídos pontuais.

Segundo o Estadão:

Apesar do tom dramático de membros do governo contra a flexibilização da reforma da Previdência, uma emenda que será apresentada pelo deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força, já tem o apoio de mais de 250 parlamentares e mexe com pontos centrais da proposta, como idade mínima de aposentadoria e regra de transição. A base aliada enfrentou dificuldades na primeira reunião da comissão especial, em que a oposição conseguiu derrubar todas as datas do plano de trabalho do relator, deputado Arthur Maia (PPS-BA), inclusive a previsão de ler o parecer na comissão em 16 de março.

A largada dos trabalhos mostra que a aprovação da reforma como foi enviada ao Congresso não será tarefa simples e obstáculos podem partir até mesmo da base. Ontem, 14, Paulinho da Força ainda recolhia assinaturas de deputados com o objetivo de superar os 300 apoiadores eram necessários 171 para apresentar a emenda. No plenário, são necessários 308 votos em dois turnos para aprovar uma mudança constitucional. “Tem gente até do PSDB apoiando, do PMDB também”, disse Paulinho, sem citar nomes. Se a meta for atingida, a emenda pode ser apresentada ainda hoje.


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