Sinais poucos animadores da Ásia.

Os ativos de risco estão apresentando um desempenho misto está manhã, com um leve viés negativo, devolvendo pequena parte do movimento de “risk-on” verificado na sexta-feira. As bolsas da China voltaram a apresentar queda, em um dia de leve depreciação do CNY. Por hora, podemos observar alguns sinais, ainda que incipientes, de diferenciação dos mercados. O S&P500 opera próximo a estabilidade, mesmo com a queda de 2% no petróleo (e alguma pressão nas commodities metálicas não preciosas). O USD apresenta alta em relação as moedas EM e HY, mas voltou a cair contra as moedas de G3. Na agenda do dia, destaque para o ISM Manufacturing nos EUA.

Os números de atividade econômica divulgados na Ásia esta noite, mais especificamente o PMI Manufacturing da China, e as exportações da Coréia do Sul, voltaram a surpreender negativamente (vide detalhes abaixo). Meu viés ainda é negativo para os ativos de risco, mesmo sabendo que movimentos pontuais (e cíclicos) de estabilização de preços e posições podem acontecer (como observamos na semana passada). A atuação dos bancos centrais ao redor do mundo tem que ser vista como positiva pelos ativos de risco. Todavia, esta postura deverá ajudar apenas a suavizar os movimentos de ajuste de preços e posições, sendo inócuos na mudança de direção dos mercados. Precisamos observar dados concretos de estabilização do crescimento econômico global, e/ou um ajuste muito mais acentuado de preços e posições, para que uma mudança definitiva de direção dos ativos de risco venha a ocorrer. Por hora, nenhum desses vetores me parece em vista.

Na China, segundo o MS: China's official PMI reading for January came in lower than market expectations. The NBS PMI decreased to 49.4 in January (vs. 49.7 in December), compared to market consensus of 49.6 and our expectation of 49.7. Meanwhile, the production sub-index dropped to 51.4 (vs. 52.2 in December), suggesting industrial activity growth likely decelerated sequentially in January. Among the five sub-indices under the headline, three showed negative contribution to the headline change, with the new orders sub-index and production sub-index both dragging down the headline by 0.2 ppts.

Na Coréia do Sul, de acordo com a Barclays: Exports tumbled 18.6% y/y in January (Dec:-13.8%; Nov: -4.8%), markedly weaker than expected (consensus: -10.3%; Barclays: -12.0%), the weakest result since August 2009. On a seasonally adjusted m/m basis, exports extended their losing streak and fell 7.2% m/m sa, following the 4.4% contraction in December. One less working day explained only a small part of the weakness, as on a per-day basis, exports still fell a sizeable 14.9% y/y (Dec: -13.8%; Nov:-6.8%). Another persistent headwind – slumping oil prices – also could not explain the magnitude of the decline. Indeed, even stripping out oil-sensitive shipments, exports fell 17.3%.

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