Risk-On!
Os ativos de risco continuam com volatilidade elevada, porém sem
grandes tendências claras. Hoje, mais uma vez, abriram sobre forte pressão pela
manhã. Contudo, um rápido e acentuado “short
squeeze” no petróleo durante a tarde acabou dando ímpeto a um movimento
mais correlacionado de “risk-on” ao
redor do mundo.
A divulgação de um Jobless Claims robusto, e de um forte Durable
Goods Orders em janeiro, nos EUA,
também ajudaram a dar um tom mais positivo aos mercados financeiros globais.
No Brasil, o price-action do dia “puniu” as posições
consensuais do mercado, com juros abrindo taxas, e o dólar em queda. Neste
momento, contudo, o BRL está conseguindo se manter acima de 3,95, um sinal
técnico importante.
Os dados de emprego não trouxeram
grandes novidades ao cenário, assim como os dados fiscais de janeiro (vide
gráficos).
O cenário político continua
conturbado. O impeachment voltou a pauta do congresso, mas ainda parece
distante, incerto e longe de ser uma posição consensual. A pauta do congresso
começou a ganhar corpo após a volta do recesso, mas o governo ainda se mostra
frágil, sem coordenação e perdido.
Eu estou mantendo uma posição “core”
comprada em USDBRL via estruturas de opção, mas tenho mantido uma postura mais
ativa na administração do tamanho da posição. Acho que a curva de juros
nominais oferece pouco prêmio nos atuais níveis, mas estou olhando para
adicionar posições aplicadas na parte curta e intermediária da curva. Meu viés ainda
é negativo com o cenário econômico global, especialmente no tocante a China,
mas a dinâmica dos ativos de risco, ontem e hoje, me surpreendeu bastante.
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