Interregno Benigno.
Os ativos de risco tiveram bom desempenho ontem e continuam com perfomance positiva essa manhã. Não há grandes novidades para a narrativa.
No curto-prazo, uma pausa do Fed nos EUA, uma postura mais agressiva do governo da China na impulsão da economia via estímulos monetários, fiscais e creditícios, e lucros corporativos, se não fenomenais, talvez melhor do que o imaginado anteriormente (ou vis-à-vis o que foi precificado nas ações) estão dando suporte aos ativos de risco este começo de ano.
No longo-prazo, os desafios são os mesmos. A economia da China apresenta desaceleração estrutural, o mundo deve aprender a conviver com menor liquidez, e o ambiente deve ser mais desafiador para o lucros das empresas, com menor crescimento e aumento de custos.
No Brasil, estamos na expectativa da reforma da Previdência, cujos sinais são positivos. Resta entender a capacidade de implementação. Continuo otimista nesta frente.
Em relação ao dia-a-dia, matéria do WSJ, negada posteriormente, afirma que os EUA podem aliviar as tarifas para a China, em busca de uma estabilização dos mercados. Um acordo me parece o mais óbvio, mesmo que seja uma “solução de canto".
Trump não enviou delegação a Davos devido ao "shutdown". Pela extensão do fechamento do governo, deverá começar a afetar os dados econômicos, mesmo que de maneira pontual.
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