Bancos Centrais colocam a cavalaria na rua!


O dia foi de bom desempenho dos ativos de risco, com um movimento acentuado de dólar fraco no mundo. O destaque ficou por conta de novas evidências de desconforto por parte dos principais bancos centrais do mundo, que está os levando a adotar medidas mais agressivas de suporte.


Na China, o PBoC anunciou uma medida que se assemelha bastante a um QE. Segundo a Goldman Sachs:

Last night PBOC announced that it will allow primary dealers to swap their holdings of perpetual bonds for central bank bills, and directly use those bonds as collateral to access certain PBOC liquidity operations. These measures should increase the appeal of perpetual bonds to be issued by banks, which can be a useful instrument to bolster their capital cushions and thereby help relax one current constraint on credit supply.

Nos EUA, Trump ainda conseguiu chegar a um acordo para encerrar o “shutdown” até o meio de fevereiro.

De maneira geral, as medidas recentes mantém o interregno benigno dos ativos de risco (https://mercadosglobais.blogspot.com/2019/01/interregno-benigno_18.html).

Sem sombra de dúvidas, os ativos emergentes devem continuar a ser destaque neste período, com o Brasil em destaque. Não altero minha visão estrutural mais cautelosa, mas mantenho a visão mais construtiva para o curto-prazo, com destaque para os ativos de Brasil. Minhas recomendações de “hedge” são apenas medidas prudentes de cautela, sem que alterem a visão positiva de curto-prazo. Continuo gostando de posições vendidas em dólar no mundo, em especial contra moedas do G7.

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