Bancos Centrais colocam a cavalaria na rua!
O
dia foi de bom desempenho dos ativos de risco, com um movimento acentuado de
dólar fraco no mundo. O destaque ficou por conta de novas evidências de
desconforto por parte dos principais bancos centrais do mundo, que está os
levando a adotar medidas mais agressivas de suporte.
Matéria
no WSJ fala que o Fed pode interromper a redução de seu balanço: https://www.wsj.com/articles/fed-officials-weigh-earlier-than-expected-end-to-bond-portfolio-runoff-11548412201?mod=hp_lead_pos6.
Na
China, o PBoC anunciou uma medida que se assemelha bastante a um QE. Segundo a
Goldman Sachs:
Last night PBOC announced that it will
allow primary dealers to swap their holdings of perpetual bonds for central
bank bills, and directly use those bonds as collateral to access certain PBOC
liquidity operations. These measures should increase the appeal of perpetual
bonds to be issued by banks, which can be a useful instrument to bolster their
capital cushions and thereby help relax one current constraint on credit supply.
Nos
EUA, Trump ainda conseguiu chegar a um acordo para encerrar o “shutdown” até o
meio de fevereiro.
De
maneira geral, as medidas recentes mantém o interregno benigno dos ativos de
risco (https://mercadosglobais.blogspot.com/2019/01/interregno-benigno_18.html).
Sem
sombra de dúvidas, os ativos emergentes devem continuar a ser destaque neste
período, com o Brasil em destaque. Não altero minha visão estrutural mais
cautelosa, mas mantenho a visão mais construtiva para o curto-prazo, com destaque
para os ativos de Brasil. Minhas recomendações de “hedge” são apenas medidas
prudentes de cautela, sem que alterem a visão positiva de curto-prazo. Continuo
gostando de posições vendidas em dólar no mundo, em especial contra moedas do
G7.
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