Sem grandes novidades.


O dólar opera um pouco mais forte contra as outras moedas de G10 essa manhã, porém misto em relação às moedas EM. As bolsas globais sobem e os juros no mundo desenvolvido, no geral, apresentam leve abertura de taxas.

O destaque negativo fica por conta as bolsas da China, que após mais um dia de queda em torno de 1,5%, operam próximas as pisos recentes, em um movimento bastante estranho e desconexo com o resto do mundo, que talvez justifique as recentes medidas anunciadas pelo PBoC (comentadas aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2018/04/bolsas-em-alta-mas-tendencias-ainda-nao.html).

A inflação na Inglaterra ficou abaixo das expectativas, a despeito dos dados de emprego divulgados ontem terem surpreendido positivamente e mostrado um quadro de robustez do emprego.

No Brasil, a mídia está dando atenção às potenciais alianças para o processo eleitoral, com alguma especulação em relação a uma possível aliança entre Joaquim Barbosa e Marina Silva. O Globo traz matéria em que aponta medidas do governo, sem impacto fiscal, a fim de liberar cerca de R$66bi para a economia. Segundo o jornal:

Num cenário de retomada da atividade ainda patinando, baixa popularidade do governo e com um contingente de 13 milhões de desempregados em ano de eleições, o governo recorre a medidas sem impacto fiscal para tentar estimular a economia. Sem margem de manobra para iniciativas mais ousadas, as ações incluem a redução de depósitos compulsórios, já feita pelo Banco Central, que vai liberar R$ 25,7 bilhões para empréstimos, e a permissão para que trabalhadores de qualquer idade possam sacar recursos do PIS/ Pasep depositados até 1988, o que pode resultar em estímulo de 15 bilhões. Aliadas a outras iniciativas, estas propostas têm potencial de injetar até R$ 66 bilhões na economia.

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