Humor mais positivo essa manhã.


Os ativos de risco estão abrindo a terça-feira em tom mais positivo, com uma alta nas bolsas e nas commodities, uma estabilização das taxas das treasuries e um leve dólar fraco com as moedas emergentes. A divulgação do resultado da Google (Alphabet) no fechamento do dia de ontem pode ter ajudado a dar algum suporte aos ativos de risco.

De maneira geral, contudo, os resultados corporativos têm vindo acima das expectativas, mas os índices de bolsas dos EUA não estão conseguindo sustentar uma alta mais persistente e permanente. O pano de fundo macroeconômico, com diversos “ventos contrários” (“headwinds”), por ora, está predominando em relação a um quadro microeconômico ainda positivo.

No Brasil, os jornais estão dando atenção às articulações políticas em torno das eleições presidenciais para outubro. O STF irá analisar mais um recurso que pode, eventualmente, favorecer o ex-presidente Lula. Até o momento, o PT etsá mantendo sua candidatura a presidente, em uma estratégia que já vinha se desenhando a bastante tempo. Finalmente, no final da tarde de ontem, a Bloomberg divulgou uma matéria em que afirma que a Odebrecht não iirá honrar na data prevista o pagamento de coupon de um de seus papeis de dívida. O evento, por mais que já vinha sendo monitorado, em nada ajuda o humor em relação aos ativos do país, mesmo que seja um caso específico e bastante isolado.

Na Alemanha, o IFO – um dos principais indicadores de confiança do país e da região – caiu abaixo das expectativas do mercado. Continuo vendo a queda dos indicadores de confiança e de atividade como uma processo natural de acomodação do ciclo econômico. Contudo, é natural que o mercado olhe esses sinais com desconfiança e que uma “luz amarela” paire sobre o cenário até que tenhamos um panorama mais claro da real situação econômica da região.

Na Austrália, a inflação medida pelo CPI ficou abaixo das expectativas do mercado. O número mostrou um quadro de poucas (ou nenhuma) pressão inflacionária, o que deve permitir ao RBA manter a política monetária estável e ser um dos últimos bancos centrais de países desenvolvidos a promoveram mudanças em sua postura.

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