China e Japão
A despeito de um bom desempenho das bolsas na Ásia, mais uma vez lideradas pelas bolsas na China, os ativos de risco estão abrindo a manhã com as mesmas tendências verificadas ontem, ou seja, leve queda das bolsas na Europa, commodities sobre pressão, USD mais forte ao redor do mundo e fechamento de taxa dos bonds nos países desenvolvidos.
O destaque da agenda ficará por conta do CPI na Europa. No Brasil, teremos o PIB do 3Q e os dados fiscais de outubro como os principais eventos do dia.
Brasil – Os jornais de hoje estão repercutindo positivamente a nomeação da equipe econômica do segundo mandato de Dilma, assim como as primeiras sinalizações de um agenda de ajustes ortodoxos que pretendem ser implementados ao longo dos próximos anos.
China – Os rumores nos mercados locais hoje eram de que o PBoC poderia anunciar um corte de compulsório (RRR) ainda hoje, no fechamento dos mercados chineses. Após uma inesperada queda de juros na semana passada, não podemos descartar que novas medidas de suporte ao crescimento sejam colocadas em prática. Caso se concretize este novo ajuste, deve ser visto como positivo pelos ativos que dependem da demanda chinesa, já que mostrará um governo mais ativo e agressivo na condução da política monetária local. Contudo, acredito que o policy maker irá esperar alguns meses antes de adotar medidas adicionais de estímulo após os últimos anúncios.
Japão – Os dados econômicos divulgados ao longo da noite mostram uma inflação abaixo das expectativas do mercado, mas um cenário mais positivo para o crescimento. Com um CPI ainda perigosamente baixo e sem sinais consistentes de aceleração, o BoJ tem amplo espaço para manter uma política monetária frouxa e agressiva.
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