Daily News – Fluxo Negativo para Brasil e EM.
Os ativos de risco estão operando próximos
a estabilidade, após recuperação ontem.
O Brasil sofreu os efeitos do
contágio da Argentina (comentado aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2019/08/brasil-contagio.html)
além de um movimento mais amplo de redução de posições em ativos de países
emergentes.
O Morgan Stanley comentou sobre este
movimento com números mais concretos:
EM equity liquidation: The selling in EM equities witnessed
recently has been a warning signal for the EM growth outlook. Over the course
of the last 30 days, asset managers sold $10 billion USD of MSCI EM futures.
90% of the total YTD inflows to EM ETFs have been redeemed in the last 2
months. Last week was the biggest weekly outflow in EM ETFs in 5 years.
Investors appear to be moving out of less liquid market segments. We see
further evidence of this dynamic in the US credit market, where liquidity
premiums have increased for (less liquid) HY corporate bonds. Liquidity
retreating from some market segments and concentrating on specific investment
themes implies risk caution to us.
O Valor Econômico de hoje traz reportagem
nesta linha: https://www.valor.com.br/financas/6397685/saida-dos-estrangeiros-da-bolsa-e-maior-em-23-anos
De maneira geral, nós ficamos muito focados no que ocorre localmente
quando grande parte dos movimentos em ativos no Brasil são explicados por
movimentos globais. O Brasil se favoreceu de um primeiro semestre de otimismo
global e fluxo para Emergentes. Agora, parece estar sofrendo os efeitos contrários
destes movimentos, seja pela Argentina, ou pelo receio de uma recessão global.
A Alemanha anunciou a emissão de
um papel de 60 anos com coupon ZERO:
O valuation dos bonds parecem esticados nos atuais níveis:
Os indicadores de crescimento seguem
sinalizando para um quadro de fragilidade do mundo:
O aumento da correlação do Ouro e
da Treasury aponta para um cenário global desafiador:
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