Argentina


A Argentina acabou de anunciar uma reestruturação, ou moratória, de sua dívida. Isso nada mais é do que uma palavra bonita para default.

O que mais chama a atenção é que isso se dará sobre os organismos internacionais como o FMI e, o mais negativo, em cima de sua dívida interna.

O cenário é o pior possível, pois esperava-se, no mínimo, o resultado das eleições.

O contágio para o Brasil se dará via posição técnica. Grandes gestores globais precisaram de liquidez de suas posições na Argentina, e serão pressionados a vender suas posições em ativos mais líquidos, como os ativos do Brasil.

Por sermos um mercado líquido em emergentes e fazermos parte de muitos portfólios emergentes e globais, deveremos sofrer este efeito de fluxo e técnico.

Os fundamentos do Brasil em nada se comparam aos da Argentina, mas no curto-prazo fluxo e quadro técnico devem falar mais alto.

É provável que o BCB seja testado novamente no câmbio e a curva de juros local siga pressionada.

Devemos ter mais volatilidade e momentos de incerteza.

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