Trump, DB e FMI.

O final de semana foi um tanto quanto agitado para o cenário político e econômico global.

EUA – A mídia local divulgou uma série de áudios antigos (e outros nunca antes revelados) que mostram uma postura um tanto quanto questionável por parte do candidato a presidente Donald Trump. Após a divulgação, Trump foi duramente criticado pela oposição, perdeu apoio dentro de seu próprio partido, além de ter sua imagem ainda mais abalada diante da sociedade. Estes eventos estão sendo lidos como uma “pá de cal” para sua candidatura.

Os ativos de risco estão abrindo a semana de acordo com essa interpretação, com uma forte apreciação do MXN e um viés positivo para os mercados financeiros globais, já que mais um risco de curto-prazo estaria se dissipando.

DB – A mídia está reportando que o Banco não chegou a um acordo junto ao Departamento de Justiça dos EUA. Os problemas da instituição estão estabilizados, mas longe de estarem totalmente equacionados.

Japão – Kuroda apresentou declarações, segundo a Bloomberg, em que aponta espaço para medidas adicionais de suporte a economia, caso necessário. Segundo o artigo: “For the time being, we keep the long-term interest rate around zero. If necessary, we could reduce the target rate of the 10-year Japanese government bond even lower than zero percent,” Kuroda said on Saturday, speaking with Bloomberg Television’s Francine Lacqua. “If necessary, we can reduce both the short end and long end of interest rates.”

Inglaterra – Além do flash crash no GBP na quinta-feira a noite, o mercado está sendo obrigado a digerir uma postura mais agressiva do governo inglês em torno das negociações para o Brexit. Por ora, os problemas tem permanecidos localizados.


FMI – As reuniões do FMI realizadas em Washington no final da semana passada mostrou investidores otimistas com o cenário para os países emergentes, e para o Brasil, em especial. Existem claros riscos para os mercados desenvolvidos, mas se estes eventos não se concretizarem, ou se mantiverem localizados, existe amplo espaço para um boa performance dos ativos emergentes (em geral). A impressão é de que o otimismo do discurso ainda não está, nem de longe, refletido nas posições dos investidores.

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