BRL.

Os ativos de risco estão mantendo o tom mais otimista do inicio da semana. Os sinais de recuperação da economia global, com as prévias dos PMIs divulgadas ontem, parecem ter sido o vetor responsável por esta dinâmica mais positiva. O destaque da manhã fica por conta do bom desempenho das commodities metálicas. O dólar apresenta leve queda ao redor do mundo, com as bolsas subindo e as taxas de juros relativamente estáveis.

No Brasil, o BCB decidiu antecipar o anuncio de que não irá rolar cerca de US$3,5bi se swaps cambiais que vencem no dia 1 de novembro. Mantendo o ritmo de rolagem dos US$250mm por dia, já iriam vencer cerca de US$2bi ao final do mês. Com esta postura, o BCB tenta balancear o mercado de câmbio, que está sendo “vítima” de fortes fluxos com a Repatriação. 

Acredito que o BRL possa vir a sofrer pontualmente ou, no mínimo, frear a forte outperformance em relação aos seus pares. Contudo, não acredito que a postura do BCB irá alterar a dinâmica e a tendência de apreciação da moeda. Ainda existem perspectivas muito positivas de fluxos estruturais para o país no longo-prazo, e os swaps cambiais estão cada vez mais próximos do fim. 

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