Update

Os ativos de risco apresentaram forte recuperação em relação aos preços verificados pela manhã, com o petróleo liderando o movimento. As reuniões do FMI, em Washington, concluíram com viés bastante positivo para os ativos emergentes.

O humor mais positivo de hoje foi reforçado pela emissão de cerca de US$15bi de papéis externos da Argentina, cuja a demanda atingiu níveis superiores a US$60bi!

Em relação as reuniões do FMI, segundo a Merrill Lynch:

Possibly inspired by the blue skies in DC, the mood at our investor conference around the IMF Spring Meetings was surprisingly sunny. Interest in EM seemed strong, with record attendance at our "Great Debates" - up 25% from last year. Our investor polls suggest that most investors thought that EM was in for a longer period of inflows. Investors seem comfortable with the scenario of a gradual slowdown in China, with not much concern for a hard landing or a significant CNY devaluation. Investors expect LatAm to offer the most attractive opportunities, with a particular focus on Argentina. Local markets are preferred relative to external debt, despite the strong USD trend being expected to continue in the medium term. Most investors think that the seemingly improved global policy coordination would be here to stay. This outcome could be positive for EM. Meanwhile, investors remained much more doubtful of any improvement in EM fundamentals. Thus, positive surprises from here could come from growth, current account adjustment or politics. Negative surprises could come from renewed global policy divergence.

O Brasil viveu um dia interessante de pós evento. A dinâmica do dólar acabou sendo afetada pela compra de US$3,5bi por parte do BCB, que levou a uma alta de 2% na moeda norte americana. A posição técnica do mercado pode ter ajudado o movimento. Vimos forte pressão nas vols implícitas de opção. O Ibovespa teve um dia de realização de lucros, que julgo ser natural neste ambiente. Finalmente, o mercado de renda fixa acabou sendo o grande destaque positivo do dia. O mercado já trabalha com um cenário de cerca de 150bps de queda de juros nas próximas reuniões do Copom. Acredito que estamos caminhando para um cenário em que o BCB será capaz de começar um ciclo de queda de juros, mas acho que os atuais níveis de preço merecem atenção redobrada.

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