Inglaterra vs Escócia
A segunda-feira foi de feriado em grande
parte da Ásia. Na Europa, contudo, os desdobramentos na Inglaterra estão dando
um tom mais negativo aos ativos de risco essa manhã. As bolsas globais operam em
queda, o USD está mais forte contras as moedas G10 e EM, liderado por uma queda
de 1,25% do GBP, e os juros dos países desenvolvidos apresentam mais uma rodada
de fechamento de taxas.
A agenda do dia será esvaziada no
Brasil e nos EUA.
Inglaterra – Os ativos da Inglaterra operam sobre
forte pressão essa manhã, após novas pesquisas em torno do plebiscito para a independência
da Escócia no final de semana mostrarem, pela primeira vez, a liderança do voto
pela separação do países da Grã Bretanha. Uma eventual independência da Escócia
será bastante negativa economicamente para o país e para a região em um primeiro
momento, pelas inúmeras incertezas que irá gerar. Não se sabe a moeda que o
país adotará, o tamanho do setor público local, qual real tamanho da dívida do
país, como serão montadas as instituições, e assim por diante. O problema é
local e não deveria gerar contaminação maior para o resto do mundo, mas vem
ganhando atenção dos investidores desde o final da semana passada.
China – Em agosto, as exportações saíram de
14,5% YoY para 9,4% YoY, acima das expectativas de 9,0% YoY. As importações,
por sua vez, caíram de -1,6% YoY para -2,4% YoY, abaixo das expectativas de
3,0% YoY. O número mostra um quadro de demanda interna ainda frágil, mas em
parte explicado pela continua queda no preço das commodities. Os números de atividade econômica de agosto, a serem divulgados
nos próximos dias, serão essenciais para medirmos o real estado da economia.
Por hora, ainda não há sinais de estabilização mais permanente do crescimento
do país e, por isso, o governo vem adotando postura mais proativa e agressiva
na condução da política monetária e fiscal.
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