Eleição Brasil
Os ativos de risco operam sem tendência definida ou movimentações
relevantes essa manhã, após mais uma noite de news flow esvaziado e agenda econômica fraca. Destaque apenas para
os dados de inflação de agosto na China, que ficaram levemente abaixo das
expectativas do mercado.
A agenda do dia será mais agitada, com a Ata do Copom e a vendas no
varejo de julho no Brasil, e o Jobless Claims nos EUA.
Brasil – A pesquisa Datafolha divulgada ontem
confirmou um quadro mais positivo para a campanha de Dilma, mas um pouco melhor
para Mariana do que as demais pesquisas divulgadas essa semana. A diferença nas
intenções de voto entre as duas ficou em 4% em um eventual segundo turno, com
Marina ainda na liderança. Acredito que os ativos locais tiveram uma piora rápida
e acentuada nos últimos dias, justificada pela rápida recuperação de Dilma e
por uma posição técnica ruim. Os números divulgados ontem deveriam dar um
alívio temporário aos ativos locais. Acredito que a Ata do Copom não irá alterar
substancialmente a mensagem que vem sendo emitida pelo BCB, ou seja, o seu “plano
de voo” não contempla alterações na taxa Selic no curto-prazo. Contudo, podem
promover algumas mudanças para acomodar um cenário de crescimento mais negativo
que vem sendo mostrado pelos últimos dados de atividade, o que pode acabar
sendo interpretado como levemente mais dovish.
De qualquer maneira, o cenário político deverá continuar dominando a dinâmica
dos ativos locais.
China – O CPI recuou de 2,3% YoY oara 2,0%
YoY em agosto, com o PPI saindo de -0,9% YoY para -1,2% YoY, ambos abaixo das
expectativas do mercado. A inflação mais branda no país deixa espaço para o
PBoC adotar postura mais proativa e agressiva na condução de sua política
monetária, e pode vir a anunciar novas medidas de suporte ao crescimento nas
próximas semanas.
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