Consolidação...

A noite foi de agenda esvaziada e poucas novidades relevantes. Os ativos de risco operam com viés levemente positivo neste momento, com alta das bolsas e das commodities, dólar fraco e taxas de juros relativamente estáveis. A agenda econômica nos EUA será esvaziada, enquanto no Brasil teremos o IPCA-15 como destaque do dia.

Ainda no Brasil, os jornais de hoje continuam especulando em torno do tamanho do rombo fiscal que será anunciado pelo governo na segunda-feira. Tudo indica que será um número entre R$150bi e R$200bi de déficit fiscal primário para o ano de 2016. Além disso, seguem os “balões de ensaio” em torno da reforma da previdência. De um lado, Meirelles busca uma reforma ampla e irrestrita, que seria o primeiro, e talvez o principal pilar das reformas econômicas que precisam ser implementadas no país. De outro lado, uma base aliada ainda reticente em mexer com o direito dos trabalhadores, especialmente no tumultuado ambiente político em que estamos vivendo.

Voltando ao cenário externo, gostaria de chamar a atenção para o fato do petróleo estar subindo consistentemente nos últimos dias, mas com uma clara perda de correlação em relação  aos demais ativos de risco. A commodity vem apresentando uma série de “choques de oferta”, com os incêndios no Canadá sendo a principal delas. Assim, a alta do petróleo, neste momento, não indica uma recuperação econômica global.


Uma confirmação disso fica por conta da dinâmica das commodities metálicas, tais como Cobre e Minério de Ferro, ambos retomando uma tendência baixista que vinha sido abandonada entre fevereiro e abril. A baixa demanda global, aliada a entrada de novas ofertas no mercado explicam estes movimentos.

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