A espera de Yellen.
Os ativos de risco estão operando próximos a estabilidade essa manhã, na expectativa de um discurso de Yellen agendado para hoje. Será a primeira oportunidade para a presidente do Fed expressar sua visão em relação a política monetária do país após um longo período de silencia, com o agravante que nas últimas semanas houve um claro esforço coordenado de integrantes do Comitê em sinalizar que uma alta de juros pode ocorrer mais cedo do que tarde.
As bolsas operam próximas a estabilidade, mesmo com o petróleo em queda. O dólar apresenta leve alta.
No Japão, os dados de inflação de abril ficaram abaixo das expectativas do mercado, além de apresentarem um quadro preocupante de inflação baixa e cadente. Os números de hoje reforçam o cenário de que o governo deverá adiar, mais uma vez, um aguardado aumento de imposto no país. Além disso, coloca pressão para que o BoJ anuncie novas medidas de estímulo monetário.
Nos países emergentes, vemos sinais de arrefecimento dos fluxos de recursos para a classe de ativos. Segundo a Barclays, In the week to 25 May, EM dedicated equity funds registered further outflows, thus offsetting the inflows collected during March and April. Following almost three months of consecutive inflows, EM dedicated bond funds faced outflows, as risks around the Fed and a resumption of USD strength could signal a shift in investors’ confidence about the asset class
No Brasil, os jornais ainda especulam em torno da delação premiada de Sergio Machado. Por hora, não há indicações de que a delação poderá prejudicar o governo Temer, exceto por trazer ruído e derrubar, eventualmente, Ministros que já foram citados, ou já são investigados, pela Operação Lava-Jato.
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