Baixa Volatilidade Continua
Os ativos de risco estão tendo mais
uma manhã sem tendência definida. As bolsas da Ásia tiveram desempenho
positivo, mas as bolsas americanas apresentam queda, enquanto na Europa, operam próximas a estabilidade. As commodities
operam em alta, o USD em leve queda ao redor do mundo, e os Bonds globais
apresentam fechamento de taxas, após Carney, Presidente do BoE, dar declarações
mais dovish na Inglaterra, revertendo parte da sinalização que
havia dado a alguns dias atrás.
EUA - O Markit PMI,
assim como o Existing Home Sales, ambos divulgados ontem, apresentaram reduperação.
No caso do Markit PMI, atingindo o maior patamar deste ciclo econômico. A
agenda do dia traz S&P/CaseShiller Home Prices, Consumer Confidence e New
Homw Sales. Continuo confiante na continuidade do processo de recuperação da
economia americana. Caso esteja correto, devemos ver um processo gradual de
alta de juros no país que, em algum momento, deveria dar sustentação ao USD no
mundo.
Europa - O IFO na
Alemanha caiu de 110.4 para 109.7 pontos em junho, abaixo das expectativas de
110.3 pontos. A queda foi toda explicada pelo recuo no Expectations, que saiu
de 106.2 para 104.8 pontos, enquanto o Current Assessment ficou estável em
114.8 pontos. A Alemanha, um dos únicos pilares de crescimento da região,
mostra sinais incipientes de fadiga em seu crescimento, o que pode ser um
problema a mais para o BCE nos próximos meses.
Brasil - Na agenda do
dia, o destaque ficará por conta da conta-corrrente de maio. As coletas de
inflação parecem ter se estabilizado no patamar de 0.35%-0.40%. A Alimentação,
item volátil e sazonal, que está ajudando a conter altas mais acentuadas de
preço no curto-prazo, não está sendo suficiente para conter as altas nos demais
itens do IPCA, com a Copa do Mundo exercendo pressão adicional sobre os preços
internos. O mix de crescimento+inflação continua extremamente desafiador para o Banco Central.
Comentários
Postar um comentário