Brasil
A próxima uma semana e meia será de
agenda relativamente esvaziada. Nesta semana temos apenas ABCR (antecedente
para a PIM) na quinta-feira e IPC-FIPE na sexta-feira, ambos indicadores de
segunda ordem e que não afetam o mercado. Na semana que vem, devemos ter CAGED,
indicadores industriais da CNI, IGP-10 e o destaque para as Vendas no Varejo de
maio, cujo os indicadores antecedentes apontam para mais um mês fraco. A
próxima pesquisa eleitoral, que será feita pelo Ibope, só irá ocorrer após o
encerramento da Copa do Mundo.
Com a agenda econômica e política
esvaziadas, o cenário externo pode ganhar um peso um pouco maior sobre os
ativos locais, pelo menos no curto-prazo. Será importante também observarmos se
algum membro do Copom se habilita a dar algum sinal em torno da política
monetária interna.
Em relação as classes de ativos, diria
que a parte curta da curva de juros tem motivos para permanecer bem ancorada,
mas os vértices longos irão depender do humor global a risco em torno das
Treasuries. O mesmo vale para o BRL, que necessita de fluxos especulativos para
manter uma tendência de apreciação. Em suma, a curva curta de juros pode ficar
mais reativa as condições domésticas, mas os vértices longos e o câmbio podem
seguir um pouco mais de perto as condições externas.
Comentários
Postar um comentário