Flash News – Update


No Brasil, os dados de produção de veículos da ANFAVEA confirmaram o bom momento da economia no final do ano passado. Este é apenas mais um sinal positivo, que se soma a diversos outros, que vimos ao longo das últimas semanas.

A posição técnica do dólar segundo a CFTC – universo pequeno, mas uma boa “proxy’ para o posicionamento do mercado – atingindo níveis em que o mercado já se apresenta vendido na moeda norte americana pela primeira vez desde 2018:

Movimento está em linha com a queda do dólar verificada no final do ano passado. Um dólar mais fraco no mundo tem sido utilizado por alguns como um argumento fundamental para o bom desempenho dos ativos emergentes nas últimas semanas. Sigo sem visão estrutural para a moeda, preferindo adotar postura neutra:



Abaixo, segue a prévia final dos fluxos de 2019 para os fundos locais, por classes de ativos, da nossa base de análises (dados proprietários TAG Investimentos). Como temos comentando semanalmente, destaque absoluto para entrada em Renda Variável e Multimercados, em detrimento a saídas de Renda Fixa. A expectativa é de que em 2020 estes movimentos continuem. A grande dúvida fica por conta de com qual será a intensidade desses movimentos:



Para fechar a década e o ano de 2019, seguem alguns números interessantes. Após um ano de 2018 em que praticamente todas as classes de ativos apresentaram desempenho negativo, o ano de 2019 vimos todas as classes de ativos apresentarem desempenho bastante positivo.

Isso não quer dizer que 2020 todas as classes terão desempenho negativo, mas acredito que teremos mais volatilidade e mais diferenciação entre as classes e os gestores. O ano de 2019 foi o ano do “comprar tudo de olhos fechados”. O ano de 2020 será o ano da diligência, da seleção de ativos e de gestores, acredito eu:





Finalizando com um pouco de posição técnica da bolsa dos EUA. Isso não é um presságio para queda dos mercados, apenas uma observação de piora no quadro técnico e de valuations.

A título de curiosidade, estudos empíricos mostram que, na média, os consensos estão corretos, a despeito de poderem gerar volatilidades de curto-prazo.

Como tenho comentado nos últimos dias, precisaremos de algum "trigger" para uma mudança de tendência.







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