Brasil: Acomodação continua.




O dólar está seguindo o padrão de se manter na banda de 4,0 com 4,2 que acho que deve permanecer no curto-prazo. Sigo sem visão estrutural para a moeda.

Os juros voltaram a fechar taxa, já que crescem as chances de um novo corte da Taxa Selic pelo banco central após o dado ruim da Produção Industrial (vide abaixo) divulgada hoje, um dólar mais baixo do que no último Copom e a inflação de Alimentação que começa a recuar de maneira mais rápida do que o imaginado.

Sigo não vendo muito valor estruturalmente na curva curta e intermediária. Ainda gosto das NTN-B´s mais longas para alocação.

Dia de recuperação dos mercados internacionais, como comentado hoje cedo, aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2020/01/daily-news-acomodacoes-no-brasil-e.html

A produção industrial de novembro apresentou queda de 1,2% MoM e caiu 1,7% Yoy, abaixo das expectativas de queda de 0,7% MoM e 0,8% YoY. A abertura mostrou queda em praticamente todos os grandes grupos.




Não é novidade para a gente que o mundo está vivendo em uma “recessão industrial” e que o setor de serviços quem irá sustentar o crescimento, no Brasil e no mundo.

Isso fica cada vez mais claro com a dicotomia entre o ISM/PMI no mundo e, no Brasil, quando olhamos para os dados de consumo, varejo e crédito vis-à-vis os dados da indústria.

Em uma primeira leitura, o número de hoje em nada altera o cenário para o país.

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