Daily News – Vírus na China traz forte pressão para Ásia.


A quinta-feira foi de forte queda das bolsas na Ásia, lideradas pelos índices da China. Os mercados na Europa estão abrindo sob pressão, mas os futuros nos EUA ainda operam próximos a estabilidade.


Na tarde de ontem, foi reportado que uma cidade de 11 milhões de pessoas, onde o novo vírus que assola o país teve o seu primeiro caso, acabou sendo obrigada a ficar em “lock down”, ou seja, proibindo a circulação de pessoas para fora da cidade.

Hoje pela manhã, a mesma medida foi adotada para uma segunda cidade, de cerca de 7 milhões de habitantes.

No curto-prazo, está situação e seus desdobramentos devem dar o tom dos ativos de risco. Como tenho reportado desde a eclosão do problema, há espaço para reações rápida e acentuadas, mas que costumam ser pontuais e localizadas.



Hoje já há indícios de mais de 600 infectados ao redor do mundo e quase 30 mortes. A situação ainda parece muito incerta e o vírus ainda parece estar em estágio de proliferação.

Além da forte queda das bolsas, a manhã está sendo marcada por forte fechamento de taxa de juros no mundo desenvolvido.

Exceto por isso, a temporada de resultados corporativos nos EUA, que está em seu início, por ora, está satisfatória. Continuamos a ver sinais de estabilização/recuperação dos dados de crescimento global ex-EUA, mas precisaremos medir o tamanho do impacto deste novo vetor no cenário de curto-prazo.

No Brasil, seguimos em um momento de acomodação dos ativos locais. Ainda estamos dentro de uma certa banda, porém sem uma tendência muita clara após o bom desempenho de dezembro e das duas primeira semanas de janeiro.

Destaque para mais um passo na direção da profissionalização do Banco do Brasil, com a potencial parceria de sua gestora: https://valor.globo.com/financas/noticia/2020/01/22/bb-escolhe-socio-estrangeiro-para-gestora-ate-o-fim-do-2o-trimestre.ghtml.

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