Daily News – Alívio na Ásia, Petrobras em Foco.
A quarta-feira foi de forte
recuperação das bolsas na China e na Ásia, o que está dando sustentação as
bolsas da Europa e os futuros das bolsas dos EUA essa manhã.
Os dados recentes de crescimento econômico
global ajudam a explicar este humor mais positivo dos mercados. Como podemos
ver abaixo – por mais que existam algumas questões com este tipo de indicador –
o Citi Surprise Index, um índice que mede o tamanho das supresas nos dados
econômicos, atingiu seu maior patamar desde começo de 2018.
Isso é, os números econômicos
estão surpreendendo positivamente as expectativas e mostrando um crescimento
corrente melhor do que o esperado:
Além disso, o mercado parece
estar se acostumando com os efeitos do novo vírus que assola não apenas a
China, mas já se espalha para o resto do mundo. Como tenho comentado nos
últimos dias, os efeitos tendem a ser pontuais e localizados.
Não acredito que já tenhamos
passado o pior momento deste grave acontecimento. Os mercados podem, eventualmente,
reagir a novos avanços da doença, mas, no geral, os efeitos tendem a ser
passageiros, tanto economicamente quanto para preços de mercado. Vide abaixo os
efeitos da SARS no começo dos anos 2000:
No Brasil, o BNDES irá vender
toda a sua participação na Petrobras, o que deve continuar criando um “overhang”
para o papel: https://valor.globo.com/empresas/noticia/2020/01/21/bndes-vai-vender-6118-milhoes-acoes-ordinarias-da-petrobras.ghtml.
Ontem tivemos um dia de correção
na bolsa do Brasil, liderada por Petro, Vale e Bancos. Vejo o movimento como
natural do ciclo econômico e comentei sobre a bolsa local na tarde de segunda-feira.
O dólar seguiu sua toada de alta,
fechando acima de 4,21. Ainda acho cedo para acreditar que estamos buscando um
novo patamar da moeda, mas este pode ser um caminho, que não vejo como
negativo, caso não seja com volatilidade e ruptura.
Finalizo hoje com mais uma “fotografia”
de como anda o quadro técnico do mercado:
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