Daily News – Atenções voltadas para o emprego nos EUA.
Os ativos de risco estão operando
em tom positivo essa manhã, ainda sustentados pelos mesmos vetores que tenho
comentado aqui há alguns dias:
(1) Liquidez global abundante, (2) Sinais de melhora no ciclo
de crescimento, (3) Setor corporativo ainda saudável, (4) Um mercado que está
desde o final de 2019 buscando “correr atrás do rabo” para se posicionar em
ativos de risco, leia-se, bolsas (5) Assinatura do acordo comercial entre EUA e
China.
O destaque do dia ficará por
conta dos dados de emprego de dezembro nos EUA, que serão divulgados as 10h30.
Os indicadores antecedentes apontam para um número ainda saudável.
Reforço a mensagem de ontem em
relação aos mercados internacionais:
Acredito que no mercado internacional estamos entrando na
fase do “melt-up” do ciclo de alta. É neste momento que as bolhas são criadas e
as altas se tornam exponenciais e, muitas vezes injustificáveis. Contudo, vale
alertar que este processo pode durar dias, meses ou até mesmo anos e é sempre
muito difícil prever sua reversão ou se posicionar para isso.
Nesta linha, segue mais alguns
gráficos que mostram essa dicotomia. O primeiro em relação aos spreads/yields
de crédito e seus fundamentos. O segundo em relação ao sinais de excesso na “tranquilidade
do stress financeiro”:
No campo econômico, vimos uma
produção industrial em novembro queda e abaixo das expectativas na Espanha. Na
França, o número superou as expectativas, mas com crescimento ainda módico
apenas:
Spain Industrial Output NSA (Y/Y) Nov: -0.5% (prevR 0.9% ;
prev 1.1%) Spain Industrial Output SA (Y/Y) Nov: 2.1% (est 0.5% ; prev -1.3%)
French Industrial Production (M/M) Nov: 0.3% (est 0.1% ;
prevR 0.5% ; prev 0.4%) French Industrial Production (Y/Y) Nov: 1.3% (est 0.4%
; prevR -0.1% ; prev -0.2%)
O Brasil segue em uma dinâmica
própria (vide aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com/2020/01/brasil-acomodacao-continua.html)
e ainda sem novidades relevantes em seu cenário.
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