Daily News – China: Sinais positivos.


Estamos vendo uma pequena acomodação nos mercados essa manhã. Não há novidades muito relevantes no cenário para os mercados, que seguem em uma queda de braço entre uma melhora no pano de fundo econômico, e um nível de preços e posição técnica mais desafiadores.

Por ora, a melhora do cenário tem dado o tom positivo dos ativos de risco. Acredito que precisaremos de algum “trigger” para, eventualmente, reverter essa dinâmica positiva (lucros piores? Dados de crescimento ou inflação menos construtivos? Menos suporte dos BC´s?)

O destaque da noite ficou por conta de dados mais fortes de exportação e importação da China em dezembro. Os números mais positivos estão em linha com o que já vimos nos últimos dias de dados de crescimento global.

Continuamos a observar sinais de uma recuperação do crescimento mundial ex-EUA. Por ora, ainda é cedo para afirmar que está recuperação é estrutural ou apenas cíclica, mas de qualquer maneira, são sinais positivos para o cenário.

No caso destes dados da China, há um efeito base positivo e uma reação aos avanços nas negociações entre EUA e China que acabaram reverberando positivamente nos dados.




Na noite de ontem os EUA retiraram o selo de “manipulador de moedas” da China, em mais um importante passo para a assinatura do acordo comercial entre as duas potencias.

Na agenda do dia, destaque para o início da temporada de resultados corporativos nos EUA, com o setor bancário em foco. Além disso, teremos o CPI (inflação) na agenda americana. No Brasil, o destaque fica por conta dos dados do varejo.

Falando em Brasil, destaque para a proposta para potencial flexibilização adicional dos investimentos dos fundos de pensão: https://valor.globo.com/financas/noticia/2020/01/13/fundo-de-pensao-podera-aplicar-ate-20percent-em-empresa-fechada.ghtml.

Além disso, o maior fundo de pensão do país caminha na direção de sua modernização: https://valor.globo.com/financas/noticia/2020/01/14/previ-reestrutura-sistemas-de-informacao.ghtml.

Estes são eventos de pouco impacto para o mercado no curto-prazo, mas reforçam a direção de profissionalização e flexibilização dos investimentos de uma parcela significativa da poupança no Brasil. Vejo estes avanços como excepcionalmente positivos no longo-prazo.

Finalmente, mais alguns indicadores de posição técnica do mercado internacional:




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