"Risk-On". Furacões em Foco. Inflação na agenda Americana.

Os ativos de risco estão abrindo a semana em tom positivo, com claro viés de “risk-on”. A ausência de desenvolvimentos relevantes no campo geopolítico, aliado a um pano de fundo econômico positivo, está dando suporte aos ativos de risco nesta manhã.

Ontem, comentei sobre este tema aqui: https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2017/09/sem-novidades-relevantes-atencao.html. Na semana passada, já havia escrito sobre o pano de fundo global no link a seguir: https://mercadosglobais.blogspot.com.br/2017/09/goldilocks-are-back.html.

A agenda do dia será relativamente esvaziada, mas ao longo da semana o destaque ficará por conta dos dados de inflação nos EUA e para as Notas do Copom no Brasil. Com os dados de atividade econômicas globais saudáveis, um mercado de trabalho em franca recuperação nas principais economias do mundo, a inflação baixa no mundo parece o último “conundrum” do cenário.

Em relação aos Furacões que atingiram os EUA nas últimas semanas, são sem dúvida alguma uma enorme tragédia humanitária. Em termos econômicos, os Furacões devem afetar negativamente a atividade no curto-prazo e provavelmente elevar a inflação. No médio e longo-prazos, contudo, os esforços de reconstrução deverão dar sustentação a atividade econômica e ao crescimento. Possivelmente, os esforços de reconstrução das áreas atingidas podem ajudar o Congresso a chegar a chegar a algum consenso do ponto de vista fiscal, liberando recursos e tornando a agenda política mais fluida.

Sobre a relação entre furacões e mercados, a Goldman Sachs escreveu hoje:
We see several potential implications for markets, most of which are modest. Our Commodities strategists expect the overall impact of both hurricanes to be net bearish for oil in the short term. Similarly, companies in sectors that are directly exposed to the regional damage will see some impact on short-term earnings, but the magnitude of the current impact should be modest in the longer term.
The broader macro market impact should be even more modest, as rational markets should 'see through' the anticipated short-term weakness in economic data. However, looking at the historical patterns around natural disasters suggests this may not always occur immediately. Fed officials should have less trouble 'de-noising' the data, although hurricane-related distortions may require slightly more discretion on the margin when interpreting data signals.


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