O mundo em 1 minutos!

Uma rápida atualização de cenário.

Brasil: Sinais cada vez mais claros e espalhados de recuperação do crescimento, mesmo que incipiente. Inflação baixa. Juros ainda mais baixos por mais tempo (Selic a 4,5%? 4%?). Reformas econômicas avançam no Congresso. Ruídos políticos continuam, mas não afetam a economia ou os mercados. O Dólar continua respeitando sua banda recente (4,0 – 4,2).

LatAm (ex Brasil):  Tivemos no passado a “Primavera Árabe”, agora estamos tendo o “Primavera Latina”. Diversos problemas em países da região: Manifestações no Chile, crise da Argentina, violência do México, dissolução do Parlamento no Peru, Venezuela sem solução.  

EUA: Acúmulo de sinais de desaceleração do crescimento. Patamar ainda é saudável, mas “delta” da desaceleração merece atenção. Fed deve continuar processo de corte de juros. Inflação não parece ser um problema, pois se mostra ancorada. Política é foco de atenção para eleições presidenciais de 2020, mas ainda não afetam mercado.

China: Desaceleração do PIB para banda de baixo do nível considerado razoável. Números de crescimento de setembro mostraram alguma estabilização, mas precisam ser confirmados nos próximos meses. Inflação sobre puxada pela alta no preço dos Porcos (Gripe Suína). Governo continua anunciando medidas pontuais e localizadas de suporte ao crescimento. Reação ainda é tímida. Endividamento ainda preocupa.

Europa: Crescimento baixo, inflação baixa, juros negativos, nova rodada de QE. Problemas políticos diversos (Brexit, Espanha vs Catalunha, Itália e afins). Política monetária perde poder de manobra. Política fiscal poderá ser necessária caso a região entre em nova recessão. Alemanha ainda reluta em usar este instrumento. Nova Presidente do ECB poderá atuar nessa direção.

Guerra Comercial: A trégua deve ser ratificada em meados de novembro. Uma solução estrutural ainda deverá demorar. A manutenção das atuais tarifas ainda gera pressão no crescimento mundial. Por ora, temos apenas uma solução de canto, pontual, que não muda definitivamente o cenário de embate entre as duas potenciais, EUA e China.