Dólar
O dia foi de realização de lucros no mercado local
de juros, leve queda da bolsa e forte alta do dólar.
Em relação ao Dólar, continuamos a
ver a banda de 3,95 com 4,20 sendo mantida. Nas últimas semanas, inclusive,
temos visto esta banda em um patamar mais “apertado” de 4,05 com 4,20.
Continuo vendo uma pressão de
saída de dólares do país, puxada pelo setor corporativo, seja por recompra de
dívida externa, seja por envio de lucros das filiais às matrizes das
multinacionais. Explico um pouco mais deste movimento aqui: https://www.youtube.com/watch?v=NihSu4P-HZY.
O mercado de juros sofreu uma levíssima
realização de lucros, assim como a bolsa. Não vejo mudança de cenário para
estas classes de ativos. Vejo o mercado de juros com risco/retorno pouco atrativo,
exceto pelas NTN-Bs mais longas. Continuo otimista com a bolsa local.
No mercado externo, os ativos de
risco apresentaram um movimento de “risk-on” clássico, ainda refletindo o “acordo”
entre EUA e China. Os resultados trimestrais de vários bancos nos EUA,
divulgados pela manhã, também ajudaram a dar suporte ao mercado acionário americano.
Sigo vendo o mercado em uma banda
de 2.800 com 3.000 no S&P500, com a banda de cima sendo testada na ausência
de surpresas negativas nos próximos dias. A posição técnica deve ajudar neste
movimento de sustentação das bolsas:
Continuo menos construtivo no
longo-prazo. A Goldman Sachs fez um estudo interessante em que mostra que a
política monetária vem perdendo potência no mundo desenvolvido, o que é minha
visão estrutural já há algum tempo:
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