Daily News – Brasil: Mais avanços!

Os ativos de risco estão abrindo o dia próximos a estabilidade. Na tarde de ontem, algumas divulgações de resultados corporativos – especialmente nos EUA e no setor de Tech – acabaram pressionando os índices de bolsa norte americanos e a Nasdaq, principalmente.

A agenda econômica hoje será esvaziada, deixando o foco para mais resultados corporativos nos EUA.

No Brasil, a Reforma da Previdência foi aprovada em segundo turno no Senado, faltando apenas alguns poucos destaques.

Espero que passada a Reforma da Previdência outros vetores da agenda econômica comecem a caminhar, ficando claro para o investidor – especialmente o estrangeiro – o caminho positivo que o Brasil está seguindo. Veja artigo do Valor de hoje: https://valor.globo.com/brasil/noticia/2019/10/22/brasil-planeja-choque-em-tarifa-industrial.ghtml.

Este processo será longo e gradual. O investidor espera uma maior certeza em relação a que estágio do ciclo econômico que estamos. Na minha visão, estamos em um estágio inicial deste ciclo e isso ficará cada vez mais evidente nos próximos meses, atraindo recursos e investimentos.

Não podemos esquecer que a Taxa Selic deverá ficar mais baixa por mais tempo, ajudando a “empurrar” o investidor para ativos com maior potencial de ganho, como a Bolsa. Este processo será longo, permeado por volatilidade e incerteza. Tudo isso não acontecerá em linha reta ou de uma só vez.

Ainda no Brasil, foco grande está sendo dado ao leilão do Pré-Sal. O Morgan Stanley tentou estimar o potencial fluxo de recursos (dólares) para o país:

Ontem comentei um pouco sobre o mercado de crédito, que estamos olhando no “lupa” esses últimos dias: https://mercadosglobais.blogspot.com/2019/10/brasil-atualizacao-do-mercado-de-credito.html.

A noite foi relativamente esvaziada. Destaque apenas para uma Confiança do Empresário na França. É um indicador de segunda linha, que costuma mover pouco o mercado, mas reforça a visão de um ambiente ainda extremamente frágil de crescimento na Europa:

Finalizo hoje com um breve resumo dos retornos das principais classes de ativos globais ao longo deste ano: