Sinais de cautela continuam.
Os ativos de risco estão abrindo próximos a estabilidade. Ontem o destaque ficou por conta de uma forte queda no preço do Petróleo e para a divulgação do resultado trimestral da Netflix, uma empresa americana que é uma das "queridinhas" dos mercados nos últimos anos, tendo subido cerca de 100% em 2018. Após o resultado de ontem, a ação caiu cerca de 13% no after-market, carregando consigo todos os índices norte americanos.
No campo econômico, nos EUA, as vendas no varejo de junho ficaram dentro das expectativas do mercado, mas com revisões altistas para o mês anterior. Continuamos a ver um cenário de crescimento robusto da economia dos EUA.
Na agenda do dia de hoje, o destaque ficará por conta da aparição do Presidente do Fed no Congresso dos EUA. Espera-se que Jay Powell mantenha o mesmo tom que já foi revelado na Ata do FOMC e no relatório ao Congresso divulgado na semana passada.
No Brasil, não houve mudança no panorama local ou notícia que mereça atenção especial.
Eu mantenho um viés mais cauteloso e acreditando que, por ora, os ativos de risco irão respeitar aluns ranges. Quando ficar mais claro e evidente que estamos em um estágio mais avançado do ciclo econômico, acredito que a maior probabilidade seja de rompimento desses ranges para o lado negativo, de depreciação dos ativos de risco em geral ("risk-off"). Ainda não sei a certo qual será o "trigger" para este movimento e quando ele irá ocorrer, por isso acredito na importância dos próximos dados e das sinalizações do mercado.
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