Sinais de fadiga dos mercados externos.
Nesta terça-feira observamos os primeiros sinais, mesmo que ainda
incipientes, de fadiga dos ativos de risco, principalmente no complexo de
commodities (Petróleo e Cobre, por exemplo). O dia foi de poucas novidades do
ponto de vista econômico.
Os ativos no Brasil voltaram a mostrar desempenho relativo mais
positivo do que os seus pares, ainda na expectativa de uma troca de governo. Os
rumores continuam sinalizando para o fechamento de novos acordos de delação
premiada que poderiam implicar Lula, o PT e o atual governo, para um possível
distanciamento adicional do PMDB, e para manifestações vultuosas no domingo,
dia 13 de março. Uma mudança de governo ainda não é uma certeza, mas não há
dúvida que a probabilidade de um evento nesta direção se elevou
consideravelmente.
Mantenho uma recomendação aplicada na parte intermediária da
curva nominal de juros, em conjunto com posições compradas em NTNBs longas.
Mantemos uma posição comprada em dólar como hedge deste portfólio de renda
fixa, mas menor do que antes. Gostamos de acumular algumas opcionalidades
altistas para o Ibovespa. No cenário externo, além de posições vendidas em EUR,
gostamos de acumular posições vendidas em AUD e proteções no S&P.
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