Consolidação.
Brasil – Os ativos locais tiveram um dia de alta volatilidade,
em uma dinâmica clássica de consolidação e/ou realização de lucros. A piora
acabou sendo mais acentuada durante a tarde, após uma colunista de um
importante meio de comunicação divulgar que Lula poderia aceitar um cargo de
Ministro em breve.
O IBC-Br apresentou queda de -0,61% MoM e -8,12% YoY em janeiro,
muito acima das expectativas do mercado. O número mostra cenário de forte
pressão sobre o crescimento, sem nenhum sinal de estabilização.
O CMN divulgou algumas medidas de alívio ao crédito de alguns
fundos constitucionais. As medidas visam, segundo a Fazenda, estimular o
crédito.
Acredito que seja natural e saudável os ativos locais
apresentarem alguma acomodação ou consolidação de curto-prazo, após um
movimento rápido e acentuado de apreciação. Mantido o cenário político de
aumento da probabilidade de uma mudança de governo, estes movimentos tendem a
ser pontuais, localizados e pouco acentuados.
Externo – O dia foi de poucas novidades. O
movimento observado neste fórum pela manhã, que fortalecimento do dólar e queda
no preço das commodities se consolidou ao longo do dia. Vejo este movimento
como um ajuste de posições para a reunião do FOMC desta quarta-feira.
Na Área do Euro, a produção industrial de janeiro apresentou
alta de 2,1% MoM e 2,8% YoY, acima das expectativas. O crescimento global dá
sinais de recuperação, porém ainda muito concentrado em países desenvolvidos.
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