Poucas novidades durante a noite.
A manhã está sendo marcada por um leve movimento de fortalecimento do dólar no mundo, em uma inicio de terça-feira de alta nas bolsas da Europa, após o feriado verificado na região na segunda-feira. As commodities operam em baixa, lideradas pelo petróleo e pelo cobre, movimento que continua mostrando certa fadiga do “short squeeze” verificado desde fins de fevereiro até poucos dias atrás.
Na agenda do dia, teremos Consumer Confidence nos EUA e os dados de credito do BCB no Brasil.
No Brasil, os jornais já discutem como seria a formação de um Governo Temer. Henrique Meireles surge, mais uma vez, como um candidato ao cargo de Ministro da Fazenda. De acordo com a Folha, Temer já prevê que um eventual governo liderado por ele dificilmente reverterá, em poucos meses, o quadro recessivo da economia brasileira. Enfrentará protestos e será mal avaliado em pesquisas. A imagem de Meirelles, nesse contexto, ajudaria a sinalizar que o "futuro" pode ser um pouco melhor.
Minha visão continua inalterada em relação aos mercados. Gosto de posições seletivas compradas em dólar no mundo e estou buscando proteções no S&P. No Brasil, ainda vejo espaço para apreciação dos ativos locais, em especial da parte longa da curva de juros (nominal e real) e da bolsa local. Em um primeiro momento, o BRL deverá sofrer pressão para apreciação, mas nível de 3,60 já não me atrai, especialmente diante da nova postura do BCB de continuar ofertando swaps reversos toda a vez que o patamar de 3,60 é testado.
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