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Os ativos de risco estão abrindo o dia com leve viés negativo, porém com movimentos pouco expressivos, neste momento. Ontem escrevi um pouco mais a fundo sobre os dados econômicos recentes e minha visão sobre o cenário: https://twitter.com/DanKawa2/status/1643303000234942497?s=20.

 

Os sinais de desaceleração do crescimento nos EUA seguem se acumulando:

 


Em um momento em que o mercado não parece ainda “barato”, especialmente nos EUA:

 


Este ano, as 20 maiores empresas do S&P representaram todo o ganho do índices no ano (em torno de 7%). As demais 480 empresas ficaram praticamente estáveis. Isso mostra uma concentração de ganhos neste processo de alta do índice, e não uma alta generalizada e saudável:

 


No Brasil, os ativos locais seguem flutuando entre o menor pessimismo com o novo Arcabouço Fiscal, com evidente acomodação do mercado de juros e de câmbio, e um ambiente ainda de incerteza na bolsa, em que alguns setores sofrem a incerteza de um eventual aumento de carga tributária.

 

O destaque do dia fica por conta do ISM Serviços nos EUA, que pode ser determinante na visão do mercado em relação ao aumento (ou não) da probabilidade de uma desaceleração maior e até recessão no país.

 

Interessante observar como o mercado de moedas está sensível ao cenário de juros e política monetária. Pegando o exemplo do Euro (EUA), onde o ECB continua sinalizando para um processo de alta de juros, em meio ao mercado precificando o fim do ciclo nos EUA. A moeda está em seu pico recente, testando o patamar de 1,10.

 

Na Austrália, o AUD acabou operando sob pressão nos últimos dias, após o RBA sinalizar uma pausa em seu ciclo de alta de juros. O cenário de queda das commodities metálicas também ajudou o movimento neste período.

 

*As análises e opiniões são pessoais e não representam uma visão institucional.

 

Dan H. Kawa

CIO TAG Investimentos

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